25 de fevereiro de 2011

A PARTE CHATA...

Ontem foi um dia ruim aqui em casa. Na verdade não o dia todo. O dia estava bom, tudo ocorreu normalmente, o David me fez companhia na loja de artigos para festa para comprarmos as coisas da festinha da minha irmãzinha adotiva de 4 anos. Foi uma festa ele perambulando pelos temas da loja e querendo alcançar o banner gigante do Relâmpago Mcqueen e tal...
Aí depois de ele brincar exaustivamente de bola, e agora ele joga bola por horas sem parar, voltou preto L I T E R A L M E N T E. Suado. Precisando chamar o esquadrão da limpeza. Eis que começou a lenga. Vamos tomar banho! E ele NÃO! Depois de ouvir uns 77 nãos e o menino "berrando que não queria tomar banho" ele foi para o banho a força. E não parava de chorar, ou melhor gritar.
A coisa que mais me tira do sério na vida é ver choro ininterrúpto. E mais importante de tudo: sem motivo. Aquele choro de manha e birra que não tem lágrima mas que tem muito som? então, esse eu detesto.
Eu sou super conversa. E sempre tento ficar explicando o inexplicável para o David. Mas é claro que ás vezes ele nem tá ouvindo o que eu estou falando. E isso me deixa super nervous...
São momentos tão chatos de ser mãe, tão difíceis....
Uma mistura de tentar controlar a situação para seu filho não virar um mal-educado-que chora por tudo... ou de tentar modificar a situação para que ele se distraia com alguma coisa e esqueça porque está reclamando que vai pro banho.....
Pra mim é super difícil viver essas situações birrentas porque eu vejo aquele menininho que ontem mesmo era um bebê tão bonzinho que nem chorar chorava.... e depois aquele micro menino que andava cambaleando por aí distribuindo seu sorrisão para todos os lados, incapaz de fazer um desaforo... ou uma manha...
e aí vejo hoje essa pessoinha, cheia de vontades e opinião própria, querendo conquistar o mundinho dele aqui em casa, querendo passar por cima da vontade da mãe dele que sabe o que é melhor pra ele... é difícil ver isso. Sofro e choro.
Meu marido me fala que sou muito dramática. Que ele é criança e criança faz birra de vez em quando. Que nosso filhote é super bonzinho e a cada 4 meses apronta uma dessas. Tem sido assim, é verdade. Mas cada uma dessas é um desgaste, fico super deprê de ter que ser mais linha dura com ele, e de ter que ouvir o que ouvi ontem:
"eu não quero ficar com você". Dói viu, dói muito.
Ainda mais de alguém que eu falo que amo todos os dias e que olha pra mim tão deliciosamente toda noite e me fala: "boa noite mãe, te amo". De um menino tão afetivo e amado como ele.
É claro que a louca aqui não quer dizer que o criatura de 2 anos e quase 10 meses tem consciência plena do que está fazendo. Eu sei que ele está crescendo, se desenvolvendo e que ás vezes fica difícil lidar com as frustrações dele e com a falta de controle dele em relação as situações. E que ele é absolutamente normal por fazer isso e vivenciar isso. Mas é difícil ver minha cria sendo possuída por uma nuvem negra e transformando um momento não quero tomar banho em uma "tormenta".
E aí maternas do mundo, será que todo menino odeia tomar banho desde cedo? E será que as birras nos acompanham até 4 anos? Aiaiaiaiaiaiaiaiiaiaiaiaiaiaiai, help!
beijos de mãe que padece no paraíso....